Ora, como Greenaway é uma espécie de questionador da comunicação (eu diria até mesmo, questionador da humanidade) não se limita a passar a certidão de óbito à sétima arte mas tenta também dar o passo em frente com uma espécie de "filme/instalação multimédia" inspirada no VJing. Actualmente tem em tour o projecto "Tulse Luper Suite Cases Exhibition". A história anda à volta de um personagem, Tulse Luper, que terá nascido em 1911 e sido aprisionado no Leste do globo em meados de 1970's. Pouco se sabe sobre este homem, mas julga-se que tenha estado envolvido nos primeiros testes nucleares no México, no Maio de 1968 e até na queda do Muro de Berlim. Ao longo da sua vida foi coleccionando objectos que guardou em 92 malas que se encontram espalhadas pelo globo. Além das exibições fazem parte deste ambicioso projecto multimédia: filmes, uma serie de tv, dvd's, performance de cinema/vjing, um site e um jogo on-line.
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Há poucos meses atrás, Greenaway conseguiu finalmente autorização para reinventar "A Última Ceia" de Da Vinci. Recorrendo a tecnologia de ponta e projectando no quadro com 510 anos, preparou um espectáculo de luz e som que diz ser dirigido à "geração laptop". Esta intervenção artística gerou como seria de esperar reacções opostas, divididas entre o deleite e as acusações de vandalismo.
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